Lázaro Ramos é Ator, Apresentador, Cineasta e Escritor. Nascido em Salvador, começou a estudar teatro na escola. Aos 15 anos, entrou para o Bando de Teatro Olodum, formado por atores negros.
Enquanto dava os primeiros passos na carreira artística, Lázaro trabalhou como técnico de laboratório de análises clínicas. Ele estudou Patologia no colegial técnico que cursou em Salvador. Na época, sua mãe foi acometida por uma doença degenerativa, e o ator, filho único, ajudava a pagar as contas de casa.
Nos primeiros anos como ator, Lázaro fez uma série de peças com o Bando, como "Ó Paí Ó" (1993), "Zumbi" (1995) e "Cabaré da Raça" (1998). Estreou no cinema em 1995, fazendo uma participação em "Jenipapo" e, em 1998, atuou em "Cinderela Baiana", filme que teve a ex-dançarina do É o Tchan Carla Perez como protagonista.
Em "Sabor da Paixão" (2000), contracenou com Murilo Benício e Penélope Cruz. No mesmo ano, ganhou destaque ao participar da aclamada peça "A Máquina", que revelou também Wagner Moura e Vladimir Brichta, dois grandes amigos do ator. Porém, Lázaro se tornaria famoso e reconhecido como um excelente ator em 2002, ao protagonizar o premiado "Madame Satã". No ano seguinte, é lançado "O Homem que Copiava", com mais uma atuação elogiada de Lázaro.
A partir daí, teve início uma sucessão de obras de sucesso e prêmios, tanto no cinema quanto na TV. O ator trabalhou em longas como "Carandiru" (2003) , "Ó Paí Ó" (2007) e "Saneamento Básico – O Filme" (2007). Na Globo, participou de "Carga Pesada", "Cobras & Lagartos" (2007), "Decamerão: A Comédia do Sexo" (2009), entre outros.
Trabalhou também no Fantástico, como apresentador, e apresenta/dirige o programa "Espelho", do Canal Brasil.
Quando não está atuando, Lázaro também tem uma performance admirável. O ator é embaixador da Unicef (órgão da ONU para crianças) e é um dos criadores do projeto social "Ler é Poder", de estímulo à leitura, em Salvador.
Lázaro apostou na literatura infantil aos 21 anos, com o título "Paparutas", uma referência a Ilha do Pati, em São Francisco do Conde, cidade de origem de grande parte da sua família. Segundo Lázaro, o livro é muito mais sobre a criança que ele foi e sobre autoestima. Seu segundo livro, "A Velha Sentada", lançado em 2010, versa sobre as relações das crianças com a internet e o poder da imaginação. O livro deu origem a um espetáculo infantil intitulado "A Menina Edith e a Velha Sentada", enredo musicado com 12 canções, que misturam vários estilos e intérpretes, como James Brown, Raul Seixas, Amy Winehouse, Pitty e Cartola, sempre acompanhados de uma banda, além de coreografia e truques circenses. O texto sagrou-se vencedor do Prêmio Zilka Salaberry em 2014 na categoria Melhor Diretor para Lázaro Ramos.
Em 2015, o texto é novamente reconhecido, desta vez com dois Prêmios CBTIJ de Teatro para Crianças, nas categorias Música Original e Texto Adaptado. Em seguida, Lázaro publica pela Editora Pallas o seu segundo livro infantil, “O Caderno de Rimas do João”, baseado em termos curiosos que ouviu de diversas crianças, principalmente seu filho mais velho, João Vicente. Através de rimas, o autor tenta explicar temas complexos como corrupção e dinheiro.
Ainda no universo infantil, Lázaro assinou o roteiro e direção do espetáculo “Boquinha… e assim surgiu o mundo”. O texto convida o público a explorar as aventuras de João Vicente numa viagem por diversas culturas que tentam explicar, cada um à sua maneira, a criação do mundo. A história é baseada numa dobradura que o ator fazia para brincar com seus filhos e, a partir daí, responder seus questionamentos sobre a Terra. Em 2017, Lázaro lançou 2 novos títulos: “O Coelho que queria mais” e "Na Minha Pele". Recentemente, assinou com a Companhia das Letras para a publicação do seu primeiro livro para o público adulto, ainda sem título definido.
Em agosto de 2019, foi homenageado com o Troféu Oscarito, no Festival de Gramado. Em 2020, interpretou Dr. Guilherme Lemos, na série Diário de Um Confinado, da Globo, estrelada por Bruno Mazzeo; e Cadu, na série Amor e Sorte, da Globo.
No teatro, Lázaro atualmente dirige e encena, ao lado de Taís Araújo, o drama O Topo da Montanha, texto da autora nova-iorquina Katori Hall, com tradução de Sílvio de Albuquerque. O espetáculo imagina as últimas horas de vida do líder dos direitos civis norte-americanos Martin Luther King Jr.
Realiza trabalhos como Mestre de Cerimônias e Presença VIP.
Temas das Palestras
* Case de Sucesso;
* Diversidade / Racismo;
* Liderança;
* Responsabilidade Social.
12/2020